segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Dica de 10 lanches para consumir antes dos treinos

Uma dúvida muito frequente no meio esportivo é: o que consumir antes do treinamento? Confira 10 dicas de lanche para o pré-treino
23/10/2011 11:47 | Por Marco F. Jafet www.jafetnutricao.com.br

Uma dúvida muito frequente no meio esportivo é: o que consumir antes de um treino? Fica sempre a incerteza do que devemos combinar para obtermos um desempenho mais satisfatório, que otimize nossa performance.

Muitas pessoas deixam de comer ou fazem combinações erradas que prejudicam o desempenho na atividade. Para sanar essas dúvidas, selecionei 10 lanches que auxiliaram a boa nutrição no pré-treino.

1– Pão integral (2 fatias) / 1 colher de sopa de creme de ricota/ 2 fatias de peito de peru/ 1 copo de 200 ml de suco de laranja.

2- Torrada integral (2 unidades) / 1 colher de sopa de creme de cottage/ 4 fatias de blanquet de peru/ 1 copo de 200 ml de água de coco.

3– Granola (2 colheres de sopa)/ cereal integral (1 xícara de chá)/ banana (1 unidade)/ leite de soja (1 copo de 200 ml).

4– Leite de arroz (1 copo de 200 ml)/ banana (1/2 unidade)/ maçã (meia unidade)/ aveia (2 colheres de sopa)/ Whey protein (1 dose). Uma opção perfeita, pois combina carboidrato, fibras e proteínas.

5- Pão integral (2 fatias)/ 1 colher de sopa de cream cheese / 2 fatias de peito de chester/ 1 suco de caixinha 200 ml.

6– Mix de frutas desidratadas (2 colheres de sopa)/ Iogurte (1 pote de 200 ml). Ótima escolha de fibras e proteínas, além de antioxidantes.

7– Castanha do Pará (3 unidades) / Castanha de Caju (5 unidades) / uva passa (10 unidades) / suco de abacaxi (1 copo de 200 ml).

8– Banana (1 unidade) / aveia (2 colheres de sopa) / suco de soja (200 ml).

9– Leite de Arroz (1 copo de 200 ml)/ Papaia (1/2 unidade)/ laranja (1 copo de 200 ml)/ mel (1 colher de chá).

10– Pão integral (2 fatias)/ Patê de atum com coalhada (2 colheres de sopa de atum e 2 de coalhada) alface (1 folha média)/ tomate (2 rodelas)/ cenoura (um colher ralada).


Fonte: Marco F. Jafet
Nutricionista - CRN3 18105
Consultório: 3849-0592/8512
E-mail: marcojafet@jafetnutricao.com.br
Site: www.jafetnutricao.com.br

terça-feira, 18 de outubro de 2011

As Crianças Aprendem o que Vivem

Texto que vem de encontro a ideia que defendo sobre a "Lei da Ação e Reação", trate bem que será tratado bem também.
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Se as crianças vivem em meio a críticas,
aprenderão a condenar.
Se as crianças vivem em meio à hostilidade,
aprenderão a brigar.
Se as crianças vivem sendo ridicularizadas,
irão se tornar tímidas.
Se as crianças vivem com vergonha,
aprenderão o sentimento de culpa.
Se as crianças vivem onde há incentivo,
aprenderão a confiança.
Se as crianças vivem onde ocorre a tolerância,
aprenderão a paciência.
Se as crianças vivem onde há elogios,
aprenderão a apreciação.
Se as crianças vivem onde há aceitação,
aprenderão a amar.
Se as crianças vivem onde há aprovação,
aprenderão a gostar de si mesmos.
Se as crianças vivem onde há honestidade,
aprenderão a veracidade.
Se as crianças vivem com segurança,
aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam.
Se as crianças vivem em um ambiente de amizade,
aprenderão que o mundo é um lugar bom para se viver.

(Dorothy Law Nolte)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CAMINHANDO PARA A CORRIDA

por Jr Delia
http://globoesporte.globo.com/platb/folego/2011/09/22/caminhando-para-a-corrida/


Muitas pessoas que nunca correram têm vontade de correr! É seu caso?

Quarenta por cento das pessoas que ingressam em programas de corrida, mas estão no estágio da caminhada, conseguem transformar o sonho em realidade. Os outros sessenta por cento acabam desistindo por pura falta de orientação.

A Atividade física para dar certo precisa de uma freqüência de pelo menos três vezes na semana, durante pelo menos três meses ininterruptos ou com pouca falta.

A corrida não é diferente! Tem gente que caminhou no primeiro mês intervalando alguns trotes durante as sessões de treinamento e depois gradativamente, esta leve corridinha transformou esse caminhante em um grande corredor.

A chave essencial para esta caminhada se transformar em uma corrida consistente, esta programa de treinamento ser orientado por um treinador de forma personalizada, dirigido para a primeira participação em uma corrida menor, com distância de três a cinco quilômetros.

Se o calendário da próxima prova for maior do que essa distância, porque você não participa em doses homeopáticas! Esta dose seria combinada com o seu treinado, para que você faça trechos caminhando e trechos trotando, sempre com uma reserva de energia, sem dor, para que você tenha no final uma boa impressão de sua participação na linha de chegada.

Quem faz a primeira prova, passa literalmente para o lado dos corredores e daí para frente que venham as corridas, porque surge mais um corredor.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Como a psicomotricidade estimula o desenvolvimento do pensamento matemático?

Fonte: http://impactodapedagogiamoderna.blogspot.com/

Como a psicomotricidade estimula o desenvolvimento do pensamento abstrato?
A criança para construir conceitos, diante do pensamento abstrato, precisa se apropriar da realidade e construir hipóteses; necessita vivenciar e se apoderar de ferramentas concretas. Piaget descreveu que “o conhecimento surge a partir da construção do sujeito interagindo espontaneamente com o meio”. Baseada nesta teoria surge à proposta que propõe uma aprendizagem onde o sujeito constrói seu próprio conhecimento interagindo com objetos e outros sujeitos.
Avançando em suas pesquisas Piaget procurou saber como se passa de um conhecimento mais simples para um conhecimento mais complexo, e chegou à conclusão de que:
“O papel inicial das ações e das experiências lógico matemáticas concretas é precisamente de preparação necessária para chegar-se ao desenvolvimento do espírito dedutivo, e isto por duas razões.
1- A primeira é que as operações mentais ou intelectuais que intervém nestas deduções posteriores derivam justamente das ações: ações interiorizadas, e quando esta interiorização, junto com as coordenações que supõem, é suficiente, as experiências lógico matemáticas enquanto ações materiais resultam já inúteis e a dedução interior se bastará a si mesmo.
2- A segunda razão é que a coordenação de ações e as experiências matemáticas dão lugar, ao interiorizar-se, a um tipo particular de abstração que corresponde precisamente à abstração lógica e matemática."
Alguns estudiosos comprovaram em pesquisas as causas do fracasso de muitas crianças em matemática. Segundo Freitas (1984), a maioria das crianças de seis a nove anos ainda não possui o pensamento operatório–concreto estabilizado, uma pequena porcentagem demonstrar ter construído as operações lógicas características desse nível, enquanto que as restantes ou apresentam características do pensamento pré-operatório (ou estão no período de construção dessas estruturas).
“O conhecimento lógico matemático, segundo Piaget (1978), é uma construção que resulta da ação mental da criança sobre o mundo, construído a partir de relações que a criança elabora na sua atividade de pensar o mundo, e também das ações sobre os objetos”.
De onde se conclui que esperar que o aluno construa o pensamento matemático através de ações pedagógicas caracterizadas por repetição ou verbalização e memorização, sem o desenvolvimento das estruturas cognitivas que sustentem a possibilidade do real entendimento do que se pretende ensinar, é impossível.
Se a criança aprendeu dessa forma, com certeza trouxe experiências de desenvolvimento do conhecimento pela interação com objetos e sujeitos- desenvolvimento psicomotor. Se as dificuldades causam baixo desempenho, repetências e evasão são porque aquele aluno precisou de muito mais: um retorno á estimulação ao desenvolvimento da psicomotricidade.
Estudiosos em matemática se referem aos exercícios de caçulo que vão influir diretamente na capacidade da criança resolver os problemas que lhes são apresentados, além de aumentar seu conhecimento em relação ao campo numérico. Com exercícios de cálculo, o aluno percebe, por exemplo, que um determinado número pode ser o resultado de diferentes operações numéricas, como: sete pode ser o resultado de 5+2; 3+4; 8-1; 6+1...
Sendo assim o cálculo mental favorece a compreensão dos algoritmos das 4 operações matemáticas (adição, subtração, multiplicação e divisão). Lembrando que a contagem é pré-condição essencial para iniciar os alunos nos exercícios de cálculos.
Através de jogos o aluno forma conceitos relaciona ideias, estabelece relações lógicas. A partir dos jogos foram podem ser trabalhados diversos conceitos matemáticos, contagem, numerais, sequência/ ordem, noção espacial, noção de começo, meio e fim, comparação, partes do corpo, cores, letras, sempre a partir dos conhecimentos que já possuem. Os conceitos se formam naturalmente sem registros curriculares, mas o reflexo da aprendizagem vai acontecer na apropriação do ensino sistematizado.
SUGESTÕES DE JOGOS PARA DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO LÓGICO
Todos os jogos , tradicionais e virtuais, são importantes. Desde os “considerados” elementares, comuns, como Jogo da Velha, Quebra Cabeças, Palavras Cruzadas, Dama, Dominó, Jogos de Dados, Bingos,como os que vão exigir um raciocínio mais elaborado como o Xadrês e outros… Hoje a grande maioria das crianças não conhece os jogos tradicionais, jogos competitivos, (em duplas, em grupos) e isso é mostrar o diferenciado. E os demonstram haver um grande interesse. o que velho que pra eles é novo, o que traz grande motivação: há um contato com o concreto e interação social.

Jogo de Dama
Bingo
Dominó -
jogo da Velha
Encaixe e desencaixe
Adicionar legenda
Jogo da memória
Tiro ao Alvo
Montagem de Robôs
TODOS OS JOGOS SUGERIDOS PODEM E DEVEM SER USADOS TAMBÉM JOGOS (VIRTUAIS) EDUCATIVOS ONLINE - HÁ EXCELENTES SITES.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Roseli Scuinsani da Rosa - Piaget e a Matemática- Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR - Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia - PPGECT
BROUGÉRE, Guilles. Jogo e educação. Porto Alegre: Artes médicas, 1998.
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. São Paulo: Sumus, 1987.
ABREU, M. V. Cinco ensaios sobre motivação. Coimbra: Almedina, 1998.
CARRAHER, Terezinha Nunes; CARRAHER, David William; SHLIEMANN, Ana Lúcia Dias. Na vida dez, na escola zero: os contextos culturais da aprendizagem matemática. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n42, p. 79-86, ago. 1982.
- Sites Recomendados
http://www.pg.utfpr.edu.br/sinect/anais/artigos/9%20Linguagemecognicaonoensinodecienciaetecnologia/Linguagemecognicaonoensinodecienciaetecnologia_Artigo5.pdf
http://www.cerebromente.org.br/escreva.htm

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vergonha do físico e falta de atenção dos professores são principais motivos de desistências em academias

Fonte:http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/09/24/vergonha-do-fisico-e-falta-de-atencao-dos-professores-sao-principais-motivos-de-desistencias-em-academias.jhtm

Thamires Andrade
Do UOL Ciência e Saúde

Cerca de 50 a 60% dos alunos que se matriculam em academias desistem nos primeiros 45 dias. A estimativa é da Associação Brasileira de Academias (Acad) e os motivos que levam a essa decisão são os mais variados. Dos entrevistados, 68% afirmam que parte dessa desmotivação ocorre por falta de atenção dos professores no espaço em que estão matriculados. "Como a pessoa não tem o hábito de praticar atividades físicas e quase sempre estão com vergonha do corpo, os profissionais não podem apenas montar o programa e abandonar o aluno na sala.”, acredita Kleber Pereira, presidente da Acad. Pereira destaca como função dos professores identificar os mais tímidos e fazer um bom trabalho para que eles se relacionem melhor com as pessoas e com os aparelhos em que farão as atividades.

A advogada Sandra Scotti Colombo, hoje matriculada em uma academia feminina, conta que ficava constrangida em fazer exercícios por estar um pouco acima do peso. "Além disso, não gosto de praticar aulas com muita gente reunida. Já tinha tentado fazer exercícios em outros ambientes, mas não me adaptei, ou era muita gente ou era um desfile de moda. Gosto de fazer minha ginástica confortável e não me preocupar com o que estou vestindo", justifica ela. Foi para suprir essas necessidades que as academias passaram a investir em programas especiais para diminuir a evasão entre os novos alunos.

A maioria oferece acompanhamento nos três primeiros meses para estimular e entender as necessidades do aluno que ingressa. "É importante assim que ele entra na academia montar a rotina de atividades e levar em consideração as restrições físicas, como desconforto em alguma prática, tempo que está distante de atividades físicas e período que pode ficar na academia", acredita Rita de Cássia Ernandez, Coordenadora Técnica da academia Competition. O fator bem estar, de acordo com ela, também precisa ser levado em conta para avaliar alguns conceitos como autoestima, disciplina, flexibilidade e força, para depois gerar um gráfico comparativo para mostrar a evolução obtida a cada três meses.

No início das atividades, entretanto, é preciso também ser claro e transparente com o aluno sobre os exercícios. Na opinião de Regina Bento Oliveira, professora da academia Contours, é essencial orientar o aluno das mudanças que acontecem no organismo e de possíveis dores que ele pode sentir pelo esforço físico. "O ideal é sentir apenas que praticou atividades físicas, especialmente os sedentários, e não uma dor insuportável por uma semana". Segundo ela, quando o aluno já sabe dos efeitos dos exercícios, se sente mais seguro e as chances de ficar uma semana sem voltar às aulas pelo trauma das dores iniciais diminui. Eduardo Neto, diretor técnico da academia Bodytech, concorda e acrescenta que o período inicial é uma espécie de educação para a cultura da academia, visto que os aparelhos usam uma tecnologia com a qual o aluno nem sempre está acostumado. "Ele precisa aprender a lidar com essas novidades, para depois poder fazer por conta própria, independente da ajuda do instrutor", comenta.

Para estimular os alunos a frequentar o espaço é importante criar compromissos. Para Neto, a melhor forma de lidar com pessoas que costumam faltar é agendar algumas atividades. "Marcar datas para mudanças na série de exercícios, convidar para outras aulas que a academia oferece, isso tudo contribui para o aluno continuar frequentando", explica Neto. No caso da aposentada Lila Arruda, se comprometer com as aulas fez a diferença quando começou a frequentar a academia. "Gostei do programa oferecido e de cara já fiz o plano de um ano. Não tinha muita certeza se ia ter motivação pra ir sempre, mas ter feito essa escolha por um período mais longo foi uma maneira de evitar faltar nas aulas", destaca ela.

O professor Rodolfo Vieira, da academia Bio Ritmo, acha fundamental acompanhar a frequência dos alunos, pois isto também é responsabilidade do professor. "Quando os alunos faltam, mandamos e-mail, SMS com mensagens de incentivo para voltar ao espaço.” Para ele, esse tratamento faz a diferença, pois mostra que o professor está preocupado com o aluno. Outra maneira de incentivo é mostrar os resultados práticos que foram obtidos. "Depois de três meses avaliamos parâmetros físicos, medidas de circunferência, peso, se ganhou massa magra e outros aspectos que os estimulam a dar continuidade à academia", mostra Vieira.

Minha Opinião: Vejo aqui a importância do estudo das cadeiras de Psicologia, Sociologia, até Didática e outras que nos mostram na faculdade que não é só importante o resultado (físico), e sim muito mais que isso a pessoa que esta ali com você.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Use a dieta para prevenir câncer de próstata

http://www.minhavida.com.br/conteudo/13801-use-a-dieta-para-prevenir-o-cancer-de-prostata.htm?utm_source=news_mv&utm_medium=hoje_no_mv&utm_campaign=227681

JOGOS E ATIVIDADES QUE COLABORAM PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Deborah Ramos - Psicopedagoga
|11| 5181.3074 – |11| 5181.3645 – |11| 7641.7111 – psicopedagoga@deborahramos.com
www. d e b o r a h r amo s . c om

Jogos de mímica (Imagem e Ação, por exemplo): Ao transmitir sem palavras
sentimentos ou situações, a criança organiza seu pensamento lógico e busca
compreender causas e conseqüências para melhor se expressar.
• Jogo Lince: Trabalha a percepção visual e a rapidez.
• Atividades de figura-fundo (encontradas em revistas de passatempo). Trabalha a
atenção para as atividades.
• Atividades de criar: Desenvolve a sensibilidade para perceber problemas, capacidade
de elaborar soluções estereotipadas, mas descobre e põe em prática novas formas de
resolvê-lo.
• Atividades matemáticas: O desenvolvimento do pensamento lógico-matemático
capacita a formação de indivíduos capazes de raciocinar em qualquer situação com
espírito crítico e flexível, com objetividade e coerência de pensamento.
• Desenho de si próprio diante do espelho. Desenvolve o autoconhecimento, autoestima,
conhecimento maior do real.
• Manipulação de objetos com os olhos vendados, e verbalização de seus atributos:
Trabalha representação mental, e discriminação de estímulos táteis.
• Expressão oral, plástica, corporal: Tem fundamental importância no desenvolvimento
global.
• Jogo Bule: Desenvolve o raciocínio lógico-matemático e a reversibilidade de
pensamento.
• Bingo pedagógico: Ajuda a criança a relacionar as palavras escritas e faladas.
• Pintura a dedo: Atividades artísticas como esta favorecem o desenvolvimento afetivo,
especialmente por facilitarem a livre-expressão e descarregarem as tensões,
assegurando o equilíbrio emocional.
• Massinha: Ao manipularem as crianças descarregam sua ansiedade e seus temores,
além de trabalhar a coordenação motora fina.
• Atividades de recortar: Além de contribuem para o desenvolvimento cognitivo,
trabalha a motricidade fina, colaborando também para a melhora da gráfica.
• Dobraduras: Desenvolve grandemente a criatividade.
• Bolinhas de gude ou boliche: São ótimas para treinar a contagem de objetos e
trabalhar a comparação de quantidade. Desenvolve também a coordenação motora.
• Jogo Can Can: Atua no raciocínio lógico-matemático, reversibilidade de pensamento,
trabalhando também sentimentos de intolerância à frustração.
• Jogo Banco Imobiliário: Neste jogo, assim como é na vida real, a sorte é aliada às
adequadas decisões.
• Jogos com regras: Trabalham o raciocínio, atenção, antecipação de situações e
diferentes estratégias. Ajuda as crianças com baixa tolerância à frustração a lidarem
com seus sentimentos.
• Brincadeiras com fantoches: O objetivo é o desenvolvimento da criatividade, da
linguagem e a expressão corporal.
• Jogos de vitória ao acaso (roleta, dados, pistas a percorrer...): Nestes jogos o ganhar e
o perder são aleatórios, não dependendo da eficiência dos jogadores. São muito úteis
para crianças que não aceitam perder.
• Jogos de estratégia (damas, trilha, xadrez, gamão, contra-ataque, lig-4, Einsten,
Senha...). Nestes jogos, é preciso que a criança planeje jogada, faça antecipações de
suas próprias jogadas e do adversário.
• Quebra-cabeça: Desenvolve a observação, concentração, percepção visual e
raciocínio.
• Pular corda: Desenvolve a coordenação motora.
• Trabalhos para alinhavar: Trabalha a coordenação motora, essencial para a escrita.
• Jogo das pedrinhas (“5 marias”): Coordenação motora fina e contagem.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Se a diabetes faz parte da sua vida, corra para não deixá-la ditar as regras

Doce rotina
Se a diabetes faz parte da sua vida, corra para não deixá-la ditar as regras

Rodrigo Gerhardt | Ilustração Daniella Domingues

Silenciosa e implacável, ela avança pelo mundo. Hoje, 285 milhões de pessoas têm diabetes melittus, segundo a Federação Internacional de Diabetes. No Brasil, são quase 10 milhões (eram 7 milhões em 2007 e devemos chegar a 17 milhões em 2030).

A diabetes é uma disfunção que eleva o nível de açúcar (glicose) no sangue, causada pela diminuição total ou parcial da quantidade ou da ação do hormônio insulina, produzido pelo pâncreas. A insulina é responsável por atuar sobre o açúcar, retirando-o do sangue para ser usado pelas células como energia.

Com insulina "de menos", o nível de açúcar no sangue vai às alturas, aumentando as chances de o indivíduo desenvolver doenças cardiovasculares e ter complicações em diversos órgãos, que podem inclusive levar à cegueira e até à morte. "Como na maioria dos casos a doença não apresenta sintomas na sua evolução, metade dos diabéticos não sabe que tem o problema. Em função do estilo de vida sedentário e do crescimento da obesidade, a diabetes vem se manifestando mais cedo, entre crianças e adolescentes", afirma o endocrinologista Roberto Betti, chefe do Centro de Diabetes do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.

O melhor remédio
A gordura corporal, principalmente a visceral, por trás da barriguinha, é a principal culpada por diminuir a sensibilidade à insulina. É aí que a corrida pode ajudar. É possível prevenir a doença, especialmente a diabetes tipo 2, a que mais cresce na população mundial (entenda a diabetes no quadro abaixo). Principalmente se o exercício for aliado a uma dieta equilibrada. "Essas medidas podem reduzir em 58% o risco de diabetes após três anos, sem a necessidade de medicamentos", diz Betti. A recomendação do American College of Sports Medicine é de pelo menos 30 minutos de atividade leve a moderada por dia, cinco vezes por semana. "A corrida combate a obesidade e atenua os riscos cardiovasculares, que são as principais causas da diabetes tipo 2. Aumenta a sensibilidade à insulina e regula processos metabólicos, melhorando a eficiência do corpo em gerenciar a glicemia [concentração de glicose no sangue]", diz a endocrinologista Karla Melo, do Hospital das Clínicas de São Paulo.



Atividades físicas como a corrida são especialmente indicadas para quem tem propensão a desenvolver diabetes, ou seja, pessoas com sobrepeso que já sofrem alterações na glicemia, que nelas costuma ficar entre 100 e 126 mg/dl (miligramas por decilitro de sangue) em jejum. Como é uma situação que ainda pode ser revertida, a mudança de hábitos deve ser imediata, incluindo também a alimentação. Segundo Joyce Mourão, nutricionista do Hospital Oswaldo Cruz, o ideal é evitar alimentos ricos em açúcar, gordura e farinha refinada e priorizar os carboidratos complexos sobre os simples. Segundo a Associação Americana do Coração, quem come de duas a cinco porções de arroz integral tem 11% menos chance de desenvolver a diabetes tipo 2. Já quem come de duas a cinco porções de arroz branco por semana tem 17% a mais de chance de ter a doença.

Corrida e diabetes
Uma vez instalada a diabetes, o jeito é mantê-la sob controle. E a corrida é uma poderosa ferramenta nessa tarefa. "Ao tornar o organismo mais sensível à insulina, o exercício pode reduzir ou dispensar o uso do hormônio injetável ou medicamentos orais. Por isso, hoje já é prescrito como coadjuvante no tratamento", afirma Páblius Braga, coordenador do Centro de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital Nove de Julho, em São Paulo.

Além disso, o melhor condicionamento físico atua diretamente na redução dos riscos cardiovasculares - 73% dos diabéticos também têm hipertensão -, reduzindo o LDL, o "colesterol ruim", e os triglicérides. Combinada com a alimentação adequada, a corrida mantém a glicemia sob controle e afasta possíveis complicações da diabetes (veja o quadro “HORA DE FREAR”).
Fonte: http://runnersworld.abril.com.br/materias/diabetes/

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Má qualidade de sono associada à hipertensão

De acordo com um novo estudo, homens idosos com má qualidade de sono correm maiores riscos de desenvolverem hipertensão. Pesquisadores acompanharam um grupo de pessoas por três anos. Durante esse período de tempo os homens que dormiam menos profundamente e tinham mais facilidade de acordar tinham chances 83% mais altas de adquirirem a doença, mesmo quando fatores como raça, peso e idade eram levados em conta.

Existem pesquisas que mostram que dormir menos que 6 horas de sono por noite e acordar muitas vezes durante o sono devido a problemas de saúde (apnéia, medicamentos), pode ter efeitos nocivos na pressão sanguínea.

A pesquisa foi publicada no periódico Hypertension: Journal of the American Heart Association.

Leia mais sobre a pesquisa em Bloomberg (em inglês)
Leia sobre problemas do sono em Boa Saúde
Entenda a genética da hipertensão arterial em Bibliomed (para assinantes)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A psicomotricidade nas aulas de Educação Física escolar: uma ferramenta de auxilio na aprendizagem


Vanessa Ascenção Monteiro
vans_ef@hotmail.com
(Brasil)
Graduada em Educação Física- Unitau 2004.
Especialização Latu sensu em Psicopedagogia
e psicomotricidade- Unisal 2006.

Resumo
O ponto de partida deste trabalho é analisar por meio de referências bibliográficas as aulas de Educação Física e a prática psicomotora como ferramenta de auxílio na aprendizagem no Ensino Fundamental II. Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos, propõem questões relacionadas à aprendizagem, a Educação Física, a psicomotricidade e as possibilidades de intervenção das queixas de dificuldades de aprendizagem por meio da prática psicomotora, que explora as funções corporais. A aprendizagem é um processo global que envolve todo o corpo, assim, observam-se nas aulas de Educação Física os aspectos corporais e o vínculo cognitivo, afetivo-emocional e motor nas ações e no processo de aprendizagem escolar. Há sugestões de exercícios, brincadeiras e jogos como contribuição ao desenvolvimento motor, social, emocional dos movimentos corporais na promoção da totalidade do ser humano.
Unitermos: Psicomotricidade. Educação Física escolar. Dificuldades de aprendizagem.

Monografia apresentada como exigência parcial para obtenção do título de especialista em Psicopedagogia e
Psicomotricidade no Curso de Especialização "lato sensu" do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 2006

Introdução

A Educação Física escolar nos dias atuais levou-nos a perceber as diversas possibilidades de garantir a formação integral dos alunos por meio do movimento humano.

No entanto, a busca por ferramentas de auxilio na aprendizagem escolar tem se tornado uma constante multidisciplinar, na qual a Educação Física e o conhecimento da psicomotricidade nas aulas abrangem a relação desenvolvimento motor e intelectual da criança. Compreendendo que os estudos atuais ultrapassam os problemas motores, pesquisam-se as ligações com as áreas psicomotoras: Coordenação Motora Fina e Global, Estruturação Espacial, Orientação Temporal, Lateralidade, Estruturação Corporal e as relações com a aprendizagem no contexto escolar.

Segundo Barreto (2000) o desenvolvimento psicomotor é importante na prevenção de problemas de aprendizagem.

Portanto, a psicomotricidade nas aulas de Educação Física pode auxiliar na aprendizagem escolar, contribuindo para um fenômeno cultural que consiste de ações psicomotoras exercidas sobre o ser humano de maneira a favorecer comportamentos e transformações.

É, sobretudo, visando à possibilidade de compreensão da importância de se inserir conhecimentos da psicomotricidade nas aulas de Educação Física com o intuito de auxiliar na aprendizagem global dos alunos. E qual a contribuição que a Educação Física proporciona a criança com queixa de dificuldade de aprendizagem no Ensino Fundamental II.

Propõem-se aqui questões relacionadas à aprendizagem, a Educação Física e a psicomotricidade pela incessante procura por ferramentas que auxiliem na intervenção de crianças que apresentam queixas de dificuldades na aprendizagem e a possibilidade de se encontrar nas aulas de Educação Física esse auxilio por meio das práticas psicomotoras.

Sabe-se da importância da psicomotricidade na aprendizagem e no desenvolvimento global de crianças em idade escolar, por isso este trabalho contribui tanto para área da Educação Física escolar quanto para a Educação de um modo geral e para que outros profissionais possam a partir deste explorar novas possibilidades.

Este trabalho organiza-se em três capítulos sendo que num primeiro momento, apresentam-se a psicomotricidade, seus conceitos e sua relação com a aprendizagem no Ensino Fundamental II e com a Educação Física. Na segunda parte, será abordada a Educação Física escolar, sua relação com a psicomotricidade e com a aprendizagem escolar. E no capítulo final, o terceiro, serão elaboradas algumas propostas psicomotoras para o desenvolvimento de atividades nas aulas de Educação Física, como sugestão para atingir os objetivos propostos.


Capitulo 1

Psicomotricidade

Neste capitulo estará sendo apresentado alguns conceitos da psicomotricidade e sua identificação com o desenvolvimento integral do ser humano, explorando e compreendendo seu aspecto funcional e relacional por meio das áreas psicomotoras, e a relação da psicomotricidade com a aprendizagem no Ensino Fundamental II.


1.1. Conceito

O homem comunica-se através da linguagem verbal, também através de gestos, movimentos, olhares, forma de caminhar - sua linguagem corporal.

A esta comunicação, a este estar-no-mundo intenso dentro do limite da corporeidade - espaço próprio do sujeito -, pode-se nominar psicomotricidade.

Embora, conforme admitem os próprios autores, esta visão possa ir longe demais enquanto generalização, os estudos sobre o desenvolvimento humano parecem seguir esquemas, descrevendo o desenvolvimento normal para que se possa compreender o diferente.

A psicomotricidade não foge a esta regra quando define os padrões considerados normais para o desenvolvimento psicomotor (considerando descrições feitas pela neurologia, fisioterapia, fonoaudiologia e áreas afins), desenvolvendo pontos de referência escalonados a partir dos quais poder-se-ão construir todos os testes infantis e as escalas de quociente de desenvolvimento; e, por conseguinte, avaliar e diagnosticar o atraso atual, assim como o desenvolvimento futuro. (Coste, 1981)

"A identidade da Psicomotricidade e a validade dos conceitos que emprega para se legitimar revelam uma síntese inquestionável entre o afetivo e o cognitivo, que se encontram no motor, é a lógica do funcionamento do sistema nervoso, em cuja integração maturativa emerge uma mente que transporta imagens e representações e que resulta duma aprendizagem mediatizada dentro dum contexto sócio-cultural e sócio-histórico" (Fonseca, 1989).

Segundo Fonseca (1989) em Psicomotricidade, o corpo não é entendido como fiel instrumento de adaptação ao meio envolvente ou como instrumento mecânico que é preciso educar, dominar, comandar, automatizar, treinar ou aperfeiçoar, pelo contrário, o seu enfoque centra-se na importância da qualidade relacional e na mediatização, visando à fluidez eutônica, a segurança gravitacional, a estruturação somatognósica e a organização práxica expressiva do indivíduo.

Privilegia a totalidade do ser, a sua dimensão prospectiva de evolução e a sua unidade psicossomática, por isso está mais próxima da neurologia, da psicologia, da psiquiatria, da psicanálise, da fenomenologia, da antropologia etc.

A psicomotricidade é a posição global do sujeito. Pode ser entendido como a função de ser humano que sintetiza psiquismo e motricidade com o propósito de permitir ao indivíduo adaptar de maneira flexível e harmoniosa ao meio que o cerca. Pode ser entendido como um olhar globalizado que percebe a relação entre a motricidade e o psiquismo como entre o indivíduo global e o mundo externo. Pode ser entendido como uma técnica cuja organização de atividades possibilite à pessoa conhecer de uma maneira concreta seu ser e seu ambiente de imediato para atuar de maneira adaptada. (De Meur y Staes, 1992).


1.2. Áreas Psicomotoras

Quando se relaciona a realização do movimento como atividade de um organismo total expressando a personalidade seu todo proporcionado por diferentes estímulos, pensa-se nas possibilidades de vivencias de movimentos humanos básicos (andar, saltar, correr, rastejar, rebater equilibrar, esquivar-se, quicar, equilibrar, chutar, passar, receber, transportar...) como maneira de desenvolver o ser todo a partir da compreensão das áreas psicomotoras.

Segundo Vitor da Fonseca (1988) a psicomotricidade atualmente é concebida como a integração superior da motricidade, produto de uma relação entre o individuo e o meio, na qual a consciência se forma e se materializa.

O poder agir, o poder sobre o próprio corpo, de acordo com Lapierre (1988) e a descoberta deste "poder agir" associado ao "poder sentir" é o que traz uma nova dimensão ao prazer do movimento, é o prazer de ação, de vivenciar as coisas simples e complexas. O qual o prazer de viver o próprio corpo é experimentar o prazer do movimento em si mesmo.

O constante processo de atualização e busca onde a concepção do corpo e o saber psicomotor focalizam seu objeto de estudo nas estruturas psicomotoras. A psicomotricidade apresenta o aspecto comunicativo do individuo e pode-se dividi-la em funcional e relacional. Os conceitos funcionais são referentes à interação da motricidade do individuo em um determinado espaço e tempo, cuja ação e qualidade são percebidas e mensuradas através das estruturas psicomotoras definidas como básicas: Locomoção, Manipulação e Tônus que interagem o corpo como um só. Segundo Lapierre, a Psicomotricidade Relacional possibilita à criança expressar suas dificuldades relacionais e ajudá-la a superá-las. Não tem objetivos pedagógicos diretos, mas sim uma influência clara sobre as dificuldades de adaptação escolar, na medida em que estão diretamente relacionadas com os fatos psicoafetivos relacionais.

A psicomotricidade relacional propõe operar em aspectos psicoafetivos que geram atitudes relacionais, oferecendo um espaço de jogo espontâneo com o seu grupo, para que possa manifestar suas necessidades e desejos, buscando potencializar e, muitas vezes resgatar o prazer corporal, através do movimento, reconhecendo uma unidade corporal.


Coordenação Motora Fina

Capacidade de controlar pequenos músculos para exercícios refinados. Exemplo recorte, colagem, encaixe, escrita, etc.


Coordenação Motora Global

Possibilidade do controle e da organização da musculatura ampla para a realização de movimentos complexos. Exemplos: correr, saltar, andar, rastejar, etc.


Estruturação Espacial

É a orientação e a estrutura do mundo exterior, a partir do Eu e o depois a relação com outros objetos ou pessoas em posição estática ou em movimento, é a consciência da relação do corpo com o meio.


Organização Temporal

É a capacidade de avaliar tempo dentro da ação, organizar-se a partir do próprio ritmo, situar o presente em relação a um antes e a um depois, é avaliar o movimento no tempo, distinguir o rápido do lento. E saber situar o momento do tempo em relação aos outros.


Estruturação Corporal

Relacionamento do individuo com o mundo exterior, conhecimento e controle do próprio corpo e de suas partes, adaptação do mesmo ao meio ambiente.

Imagem Corporal: A experiência do individuo em relação ao próprio corpo sujeito, impressão subjetiva.

Conhecimento Corporal: Conhecimento intelectual que se tem do próprio corpo.

Esquema Corporal: Tomada de consciência de cada segmento do corpo (interna e externa) o desenvolvimento do esquema corporal se da a partir da experiência vivida pelo individuo com base na disponibilidade do conhecimento que tem sobre o próprio corpo e de sua relação com o mundo que o cerca.


Lateralidade

Representa a conscientização integrada e simbólica interiorizada dos dois lados do corpo, lado esquerdo e lado direito, o que pressupõe a linha média do corpo, que no decorrer estão relacionados com a orientação face aos objetos. Essa conscientização do corpo pressupõe a noção de direita e esquerda e, sendo que a lateralidade com mais força, precisão, preferência, velocidade e coordenação, melhor capacidade e dominância cerebral.


1.3. A psicomotricidade e a sua relação com a aprendizagem no Ensino Fundamental II

Ao se pesquisar o processo de aprendizagem escolar, nota-se que a escola existe para promover o máximo crescimento da criança e este abrange tanto a aprendizagem quanto à maturação de potencialidades herdadas. Entre alguns conceitos deste crescimento Mouly (1979), afirma que a aprendizagem refere-se a mudanças de comportamento resultantes de experiências. Se a intenção da aprendizagem é tornar um individuo mais capaz de lidar com situações semelhantes em seu ambiente, é preciso proporcionar situações que o familiarizem com o meio.

De acordo com Oliveira (1997), o saber ler e escrever se tornou uma capacidade indispensável para que o indivíduo se adapte e se integre ao meio social. Sendo a sua leitura e a escrita manifestações de linguagem importantes para essa integração com o ambiente.

A linguagem está ligada ao meio do individuo e é um aprendizado cultural, tendo a função importante de comunicação com o ambiente, assim como para Oliveira (1997) que afirma que a fala é um ato motor organizado que explora funções corporais como percepção, coordenação motora, orientação espacial, noção de esquema corporal e estruturação temporal.

A linguagem é a forma de expressão das compreensões e de ações adquiridas através dos processos de aprendizagem. Portanto, a aprendizagem é um processo global que envolve todo o ser corpo.

A aprendizagem no Ensino Fundamental II se apresenta como continuação de um ciclo de ensino de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), e esse esforço coletivo para uma construção de ensino de qualidade, critico, cientifico e transformador que visa a formação do cidadão integrado e consciente de seu tempo, de sua herança histórico-cultural e de sua responsabilidade cultural. Trabalhos que contribuem para o crescimento intelectual e emocional do individuo e para a melhoria da qualidade de vida na sociedade. Promovendo, no entanto no ambiente escolar o desenvolvimento integral do educando, contemplando conceitos, habilidades, atitudes e emoções, através de metodologias que valorizem a participação do individuo no processo de ensino aprendizagem e que forneça a formação de cidadãos flexíveis prontos para o convívio com o mundo contemporâneo.

A psicomotricidade se integra paralelamente aos meios metodológicos para a integração desse processo de aprendizagem, com a possibilidade de se auto-conhecer, explorar-se de acordo com o ambiente, e a busca pela totalidade do Ser. E priorizar um desenvolvimento em que se estimula um indivíduo dinâmico, criativo, capaz de considerar valores no desenvolvimento do ensino, por intermédio de atividades diversificadas, atraentes e conscientes, interagindo o individuo com a sociedade estimulando a construção do conhecimento por meio das estruturas psicomotoras.


Capitulo 2

Este capítulo tem como objetivo apresentar a Educação Física escolar no contexto histórico e atual, e por meio desse conhecimento, entender e compreender a prática pedagógica nas aulas e a sua contribuição para a formação integral do aluno como um ser em formação constante.

Também será abordado neste capitulo a relação da Educação Física escolar com a aprendizagem no Ensino Fundamental II a qual a busca pela nova escola se apresenta como fator principal de que os alunos sejam capazes de adquirir conhecimento de maneira global.

E a Educação Física escolar e sua relação com a psicomotricidade, a qual será apresentada às particularidades e conceitos que interagem entre si a relação corpo movimento e conhecimento.


2.1. A Educação Física escolar

A identidade da Educação Física escolar vem sendo moldada por várias décadas, tendo a mesma passado por diversas fases e desde então essas influências no campo pedagógico e cientifico.

Sabe-se que atualmente na área da Educação Física escolar existe várias concepções que visam em comum o rompimento com o modelo mecanicista, esportista e tradicional na prática pedagógica. A visão esportiva e de desempenho na pratica de atividades de Educação Física escolar em que buscava a descoberta de novos talentos e a melhoria da aptidão física e que se excluíam os pouco habilidosos tem ficado para trás.

A relação da Educação Física escolar e o seu papel social alem de competições, desempenho e descoberta de talentos e passou-se a discutir a influencia das teorias criticas da educação. Ocorrendo então uma mudança no enfoque, no que se referia aos objetivos, conteúdos e pressupostos pedagógicos de ensino aprendizagem, ampliando para alem da visão biológica, enfatizando também as dimensões psicológicas, sociais, cognitivas e afetivas, reconhecendo o aluno como ser humano integral.

Esse reconhecimento de ser humano integral com suas origens cultura é contemplado nos múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito do corpo e do movimento.


2.2. A Educação Física escolar e a sua relação com a aprendizagem no Ensino Fundamental II

Segundo Darido a Educação Física escolar apresenta-se por meio de seus conteúdos: conhecimento sobre o corpo, jogos e brincadeiras, esporte, dança (atividade rítmica expressiva), ginástica, lutas e capoeira, para alem do fazer.

Os objetivos da Educação Física escolar na aprendizagem no Ensino Fundamental, ocorre por intermédio da democratização e acesso a informações e experiências ambientais propostas pelo cotidiano escolar, proporcionar e promover a autonomia dos alunos, e oportunidade de refletir sobre suas ações de maneira crítica.

A característica do envolvimento da Educação Física na aprendizagem se dá expressivamente por meio de atividades de praticas corporais, projetos interdisciplinares e transdisciplinares e ensino reflexivo, o qual explora a integração professor - aluno, mídia - imaginário e cultura escolar.

De acordo com Soares (et al. 1992) a Educação Física na escola se apresenta alem do desenvolvimento motor e da aptidão física, mas sim na utilização da pratica reflexiva sobre a cultura corporal em seus aspectos mais amplos relacionados ao conhecimento global.

Ao pesquisar-se os Parâmetros Curriculares Nacionais, observa-se que a Educação Física e a Educação de uma maneira geral busca proporcionar aos alunos o desenvolvimento integral, sistematizando situações de ensino aprendizagem que garantam acesso ao conhecimento pratico e conceitual visando o aprimoramento de suas potencialidades.

Independente dos conteúdos a serem trabalhados, os processos de ensino aprendizagem devem ser considerados nos alunos em todas as dimensões ( cognitiva, afetiva, corporal, ética, estética,relação interpessoal e inserção social), o mesmo deve aprender alem das técnicas, mas que sua aprendizagem possas contribuir para construção de um estilo pessoal.

No entanto, nas aulas de Educação Física embora seja bem evidente os aspectos corporais, e a aprendizagem estejam vinculados a prática corporal o aluno precisa ser observado nos seus aspectos cognitivo, afetivo e corporal em todas as suas ações. No processo de Ensino aprendizagem a Educação Física, não se restringe a simples pratica corporal, mas em capacitar o aluno a refletir suas possibilidades como ser humano.

Portanto, aprender a movimentar-se implica em planejar, experimentar, avaliar, optar entre alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no tempo e no espaço e interagir com outras pessoas, e devem ser considerados e favorecidos os procedimentos cognitivos no processo de ensino aprendizagem.


2.3. A Educação Física e sua relação com a Psicomotricidade

A Educação Física escolar nos dias atuais vem sendo pensada como ação educativa integral do ser humano, assim como a psicomotricidade que relaciona o individuo como um ser completo e único capaz de pensar e agir, deixando de lado as características de dualidade de corpo e mente, e sim como um ser capaz de integrar-se com si próprio e com o meio.

O trabalho da educação psicomotora é indispensável no desenvolvimento motor, afetivo e psicológico do individuo para sua formação integral, e é explorado por meio de jogos e atividades lúdicas que oportunize a conscientização do próprio corpo e ser.

Esta concepção de formação integral nos conceitos da Educação vem sendo abordada como uma nova forma educativa para a formação de um ser completo e autônomo de suas ações.

Assim como a psicomotricidade a Educação Física escolar era abordada apenas como ferramenta de desenvolvimento motor. No entanto hoje com a inovação nas perspectivas de uma Educação Física escolar que reconhece o ser humano como um ser complexo de emoções e ações próprias, propiciadas por um contato corporal e a sua relação com o mundo.

Entende-se que a Educação Física escolar e a sua relação com a psicomotricidade tem como base as necessidades do ser humano em integrar-se com o si próprio e com o ambiente por meio de ações e movimentos conscientes e de experiências vivenciadas e adquiridas em todas as etapas da vida.

Tendo em vista que a psicomotricidade valoriza no ser a capacidade de experimentar sentimentos e emoções através dos movimentos de seu próprio corpo, a Educação Física associada a ações psicomotoras possibilita um desenvolvimento global através do movimento corporal consciente, que sente, pensa e agi em diferentes situações, sendo este um ser humano autônomo em suas realizações.

Atuando, no entanto, um modelo pedagógico em que a psicomotricidade nas aulas de Educação Física escolar esteja fundamentada na interdependência do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo dos indivíduos e como componente curricular na formação das estruturas de base para as tarefas educacionais e cotidianas.


Capítulo 3

Este capítulo tem o propósito de expor atividades comuns das aulas de Educação Física a serem observadas em uma abordagem psicomotricista.


Propostas de Trabalho

Atividades pré-desportivas de cultura corporal de movimento.

Atividades recreativas de cultura corporal de movimento (na integra do trabalho).


Considerações finais

A Educação Física e a psicomotricidade são metodologias interligadas em que o desenvolvimento dos aspectos motor, social, emocional dos movimentos corporais é vivenciado, através de atividades motoras.

Pode-se afirmar, que a Educação Física possui um impacto positivo no pensamento, no conhecimento e ação, nos domínios cognitivos, na vida do ser humano. Entretanto o individuo fisicamente educado vai para uma vida ativa, saudável e produtiva, criando uma integração segura e adequado desenvolvimento de corpo, mente e espírito.

Portanto, a Educação Física, pelas suas possibilidades de desenvolver a dimensão psicomotora das pessoas, com os domínios cognitivos e sociais, é de grande importância no desenvolvimento da aprendizagem escolar.

Assim a Educação Física, através de atividades afetivas, psicomotoras e sociopsicomotoras, constituem-se num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o espírito e o corpo, a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo, promovendo a totalidade do ser humano.


Referências

BARRETO, Sidirley de Jesús. Psicomotricidade, educação e reeducação. 2ª ed. Blumenau: Livraria Acadêmica, 2000.

DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na escola: questões e reflexões. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

FONSECA, Vitor. Psicomotricidade. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

LAPIERRE, André e AUCOUTURIER, B. A Simbologia do Movimento: psicomotricidade e educação. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.

MEUR, A de e STAES, L Psicomotricidade: educação e reeducação. São Paulo: Manole, 1984.

RODRIGUES, David. A Educação Física perante a Educação Inclusiva: reflexões conceptuais e metodológicas. Lisboa: Boletim da Sociedade Portuguesa de Educação Física, 24/25, pp.73-81.

Regras Básicas do Beach Tennis

REGRAS

Área de Jogo - A dimensão do campo de Beach Tennis na modalidade de sinples é 16x5m e de duplas 16x8m, dividido ao meio por uma rede com 1,70m de altura quando jogado em areia a bola corresponde ao peso, medida e pressão, de acordo com o homologado pela I.F.B.T.

A bola aprovada tem uma inscrição Beach Tennis I.F.B.T. Raquete A raquete deve ser homologada pela I.F.B.T. para provas oficiais.

As medidas são no máximo 55cm de comprimento e 30cm de largura.

O objetivo do jogo é devolver a bola recebida, sem ressalto no chão, para o campo adversário. Sorteio A escolha de lado, servidor ou recebedor é feita por sorteio.

Mudança de lado Quando a totalidade dos pontos for impar, os jogadores trocam de lado. Pontuação A pontuação é 15, 30, 40, ganha o jogo quem ganhar o ponto subsequente ao 40 (sem vantagem).

Os encontros de simples jogam-se à melhor de 6 jogos e os de duplas à melhor de 9 jogos com diferença de 2 jogos. Em caso de igualdade joga-se um tie-break. Tie-break Quando existe uma igualdade de jogos a 6-6 ou 9-9 realiza-se um tie-break. No tie-break vence o jogador que primeiro chegar a 7 com diferença de 2 ou a outro número com a mesma diferença.

Os jogadores mudam de lado sempre que fizerem 4 pontos. O serviço é efetuado atrás da linha de fundo. No jogo de Pares Mistos o jogador masculino é obrigado a servir por baixo.

Existe apenas um serviço e a bola deve ser atingida antes de tocar o solo. Falta no serviço É considerada falta no serviço se: a bola sair fora da área do campo; a bola atingir um objeto permanente, o jogador entrar no campo antes de bater a bola. Serviço toca na rede Sempre que o serviço toca na rede a jogada terá de continuar. Não existe repetição.

As regras apresentadas são básicas. Situações não referidas ou omissas, remetem-se para consulta das regras oficiais.

Obs: Opção para Jogar aqui em Joinville é a Academia One Fitnes

Divulgação do Beach Tennis


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Importância e benefícios da atividade física na saúde

As evidências estão aumentando e são mais convincentes que nunca! Pessoas de todas as idades, que estão de um modo geral inativas fisicamente, podem melhorar sua saúde e bem-estar ao praticar atividade física moderada regularmente. Atividade física regular reduz substancialmente o risco de morrer de doença cardíaca coronária e diminui o risco de infarto, câncer de cólon, diabetes e pressão alta.

Atividade física também:
* ajuda a controlar o peso corporal;
*contribui para ossos, articulações e músculos sadios;
* reduz o índice de quedas em idosos;
* ajuda a aliviar a dor da artrite;
* diminui os sintomas de ansiedade e depressão;
* e está associada a menor número de hospitalizações, visitas médicas e medicação.

Ainda mais, a atividade física não precisa ser extenuante para ser benéfica e pessoas de todas as idades obtêm benefícios ao participar regularmente de atividade física moderada por 5 ou mais dias da semana.

Atividade física regular pode melhorar sua saúde e reduzir os risco de morte prematura das seguintes formas:

Reduz o risco de desenvolver doença cardíaca coronária e as chances de morrer disso

Reduz o risco de infarto.

Reduz o risco de ter um segundo ataque cardíaco em pessoas que já tiveram um ataque.

Diminui tanto o colesterol total quanto os triglicerídeos, e eleva o bom colesterol HDL.

Diminui o risco de desenvolver pressão alta.

Ajuda a reduzir a pressão arterial em pessoas que já têm hipertensão.

Diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2 (não dependente de insulina).

Reduz o risco de câncer de cólon.

Ajudas as pessoas a conseguirem e manter um peso ideal.

Reduz os sentimentos de depressão e ansiedade.

Promove o bem-estar psicológico e reduz sentimentos de estresse.

Ajuda a construir e manter articulações, músculos e ossos saudáveis.

Ajuda pessoas mais velhas a ficarem mais fortes e serem mais capazes de moverem-se sem cair o ficar excessivamente cansadas.

A falta de atividade física pode prejudicar sua saúde? Evidências mostram que pessoas que não praticam atividades físicas definitivamente não estão ajudando sua saúde e provavelmente a estão prejudicando. Quanto mais examinamos os riscos para a saúde associados à falta de atividade física, mais convencidos ficamos que pessoas que não praticam atividade física devem começar a se exercitar.

Fonte:http://www.copacabanarunners.net/beneficios-atividade-fisica.html
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